quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

SCA EM FESTA!

15 horas! Passo ao lado das bifanas de Vendas Novas e consigo não parar! O TS treme em direcção ao João Branco Núncio. Comemora-se o aniversário do SPORT CLUBE ALCAÇOVENSE! É dia de Festa!

No Bar compro um chocolate. Com duas flexões exercito os parafusos do joelho e estou pronto para me apresentar ao Mister Simões! Saio pela cozinha, talvez porque a mãe do 45 tenha percebido a importância da minha missão…

Ouço a exigente bancada do SCA a gritar. Estávamos a perder… Não, estávamos no ataque e a torcida hoje era nossa! Dos Amigos do SCA!


Pouco depois, o intervalo. Simões dá ordem para me equipar, mas já não há camisola! Tínhamos juntado muita gente, mais uma vez! Pensei: “É hoje que vamos ser aplaudidos de pé!”. Como as cadeiras estavam meio molhadas, só faltava mesmo a parte do aplauso!


Os mais velhos jogaram contra a equipa principal do SCA e foi mais ou menos assim:

O bruá da multidão terá começado cedo e teve o primeiro ponto alto com um remate em vólei de Jerónimo ligeiramente por cima, e já com Marco Bóssio completamente batido. Na outra equipa, Mochila havia brilhado com centros milimétricos, sempre acompanhados com uma rotação do braço, estilo do qual só Paulo Futre se aproximou. Os joelhos de Paulo Dias mostravam que tinha regressado ao seu habitat natural, os pelados, e Fiscal parecia ter caído da sua famosa Ucal Vermelha.


Início da 2ª parte. Vou aquecer e percebo a aposta dos nossos ingénuos adversários. Tudo para o Ganço! Mas, à vez, os nossos maiores velocistas foram anulando as investidas desesperadas da jovem equipa alcaçovense. Eu também por lá passei, mas foi o próprio Mister Simões a resolver de vez a questão, qual Veloso sem bigode.

Chegamos ao ataque pela certa. Recebo um passe de Carlos Maia e sou traído pelo joanete na altura do remate. Bóssio defende para canto com o atacador.


Recuámos estrategicamente no campo, e como combinado, sofremos dois golos e deixamos que Fiscal se afirmasse como um dos melhores guarda-redes da rua do Café Mirante. Lino aproveita para conversar calmamente com Pená sobre o 1º golo.


Estava na hora da reviravolta. O jogo está vibrante! O público rejubila! Jerónimo desmarca-se, ganha espaço e só um enorme corte de Eira impede que se isole! A bancada quase vem abaixo e essa jogada acaba por nos empurrar para o empate.

Canto na direita, desvio no 1º poste, remate e… Golo! Foi o 2º pior golo da minha vida (depois de um autogolo que fiz no mítico Zinco Stadium, do Cortiço).

Antes do empate, dois tiros de Lino e Galvão (que entrou para o lado esquerdo e dinamizou o nosso lado direito) foram o aviso para o grande golo de Zé António, a fazer lembrar o grande Zé António dos finais da década de 90.


Uma jogada Olímpica de P. Dias, travada por um apito vindo da bancada, e mais algumas ameaças de perigo deixaram água na boca aos adeptos, neste regresso dos “mais velhos” ao “estádio de sempre”, onde, valha a verdade, moram ainda muitos Josés, Pedros, Paulos, Manuéis, Nunos, que sentem a camisola das riscas.



Equipas:

SCA: Marco, Ganço, Nuno Maurício, Eira, Cunha, Paulo Maurício, Pedro Santos, Guerreiro, Asinha, Mochila, Nuno Esteves, Mister do SCA.


Amigos do SCA: Paulo Moncarcha; Zé Vidazinha, Mário Chora, Paulo Pisco (estreia), Guilherme, Quim Mário, Manel, Paulo Dias, Carlos Maia, Lino, José Cruz, Simões, Galvão (cap.), Mário Belga, Zé António, Jerónimo, Fernando, Padeirinha.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Grupos de Amigos do SCA triunfa em Alvito

O Grupos de Amigos do SCA somou hoje mais um triunfo, continuando a sua senda vitoriosa.

Em Alvito, num magnífico tapete verde, os +35 venceram os -35. Ou melhor os +34 venceram os -34, depois de Fiscal e Zé António terem sido transferidos no mercado de Inverno (após negociações de última hora).

Simões escalou um onze experiente que pressionou os jovens comandados por Manel Adriano nos primeiros minutos da partida. Paulo Dias e Carlos Maia controlavam as operações a meio campo, alimentando um ataque versátil que viria a abrir o marcador através de Zé António (num belo chapéu), lançado pelo drible curto de Pedro Santos, central dos mais novos.

Os -34 tentaram reagir e Mochila criou uma flagrante oportunidade através de um remate de 30 metros (ou mais) que saiu rente ao poste de Paulo Fiscal, mais exactamente a meio da linha lateral (ou mais). Padeirinha haveria de tentar imitar o seu colega, mas o melhor que conseguiu foi um remate 4 metros ao lado.

O melhor futebol dos comandados de Simões continuava e o 2ºgolo chegou com naturalidade. Guilherme fez jus ao seu estilo veloz, e num remate em arco fez lembrar a arte de Pedro Barbosa. Isto depois de ter roubado a bola a Mochila que fez lembrar a arte de… Mochila.

Sensivelmente a meio da primeira parte, o libero Paulo Adelaide deixou de passar a bola aos adversários e a sua acção foi importante no equilíbrio que os mais novos conseguiram a partir daí. JGanso começou então a treinar os 100 m. e uma sessão de centros para Fiscal. Numa dessas jogadas, Padeirinha, depois de saltar entre 10 e 90 cm, antecipou-se a Fiscal (que confundiu a bola com o abdómen do adversário) e de cabeça reduziu para 2-1.

Estava relançada a partida, mas antes do intervalo Nuno 45 haveria de fazer o 3-1 na sequência de um canto, após desvio providencial de JGanso ao 1º poste, numa jogada tão perfeita, que só quem não conhece a qualidade dos jogadores poderá ter ficado surpreendido.

Na 2ª parte o sentido do jogo mudou definitivamente, muito pela dinâmica resultante do Plano B do Mister M. Adriano. Os mais novos, com Lino, Paulinho e Guerreiro em grande no meio campo, conseguiram controlar a posse de bola e nem a entrada de Simões conseguiu devolver aos mais velhos o brilhantismo do 1º tempo.

Sucediam-se os ataques à baliza de Fiscal, devendo destacar-se a acção de Mochila, que depois de assinar um pacto de não agressão com Marinho, concorreu com Padeirinha ao prémio estaca de ouro 2009. Paulinho fez o 3-2 ao tentar um passe para a meia-lua, mas os mais velhos, impulsionados pela capacidade de Jerónimo em queimar linhas em velocidade, retomariam a vantagem de 2 golos, através de Nuno 45. Uma jogada duvidosa, sendo necessária a intervenção de um dos muitos espectadores presentes, que depois de tirar o gorro dos olhos disse de forma convincente: “não estava fora-de-jogo!”.

A pressão dos -34 continuava, principalmente através do concurso “Bola por cima da barra”, que João Pedro Neves viria a ganhar com 14 tentativas. Zé Telefonia, em grande forma, segurava com bravura os contra-ataques do adversário, auxiliado pelo sorriso de Pená.

Veríssimo esteve apagado e só Jerónimo criava perigo (atirou à barra de forma acrobática). Paulo Dias, pressionado pela consciência, desperdiçou ainda uma grande penalidade.

Depois de João Pedro ter reduzido para 4-3, houve ainda tempo para o regresso de Quim Mário aos golos, depois de em 1993 ter marcado de penalty ao “Café Repas”. Um belo golo, que viria ser decisivo.

Já perto do final viria assistir-se a uma brutal dupla agressão a Padeirinha, (um violento empurrão de Nuno 45 e uma entrada selvagem às canelas, por parte de Fiscal), cuja explicação é difícil de encontrar, apesar da velocidade com que Padeirinha se preparava para mais um remate ao lado.

Mochila, auto-encarregado da marcação da grande penalidade, faria o 5-4 final, com um remate fortíssimo e colocado, que nem o voo de Fiscal conseguiu parar.

Para além do magnífico repasto que se seguiu no Café Rotunda, devem destacar-se também as estreias de Zé Miguel e Saul nos eventos “Pontapé Longo”.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Fotos do Triunfo em Lisboa




Fotografias junto da noticia da nossa vitória em Lisboa!

Está aberto concurso para a melhor legenda das fotos!


1º Prémio





2º Prémio



3º Prémio





domingo, 13 de dezembro de 2009

Ultimas Notícias do aguardado embate em Alvito



1- Manuel Adriano é contratado para treinador da equipa dos mais novos e deixa o homem que o contratou sem clube;

2 - Belf é reforço de última hora para a baliza dos mais velhos;

2- Fiscal está inscrito nas 2 equipas, suspeitando-se que terá actualizado o BI na famosa noite de S. Brás em Junho passado;

4 - Oferece-se uma caneleira autografada por toda a equipa, um DVD com as melhores jogadas e os golos do Zé da Água, e ainda um kit e braçadeiras de capitão a quem estiver disposto a arbitrar este jogo;

5- O Almoço está já confeccionado e pode ser apreciado na imagem seguinte:

domingo, 29 de novembro de 2009

Amigos do SCA defrontam-se em Alvito


Aproveitando as estatísticas, que dizem que quando joga entre si ganha sempre, o Grupo de Amigos do SCA vai deslocar-se, no próximo dia 20 (10:00h), a Alvito para proporcionar a toda a região mais um espectáculo desportivo.

Em confronto a força da técnica dos altetas com 35 anos ou mais contra a técnica da força da juventude com menos de 35 Primaveras.

Paulo Dias vasculha o mercado à procura dos jogadores que Mister Simões solicitou, enquanto Padeirinha aguarda tranquilamente pelas inscrições dos mais novos, todos sujeitos ao mais criterioso controlo de qualidade.

Prevê-se um jogo muito táctico e o desempate por grandes penalidades só não é uma forte possibilidade porque, a acontecer, seria muito perto da hora de almoço.


MUITO IMPORTANTE:

1 - Para que se esclareça definitivamente a questão de quem é contactado ou não para estes jogos:

- O primeiro requisito é que o interessado tenha feito parte do plantel sénior do SCA;

- Os mais velhos terão sempre prioridade;

- Somente quando se justificar contactaremos jogadores que se encontrem no activo;

- Poderão ser abertas excepções para pessoas que, ao longo dos anos, mantiveram fortes ligação ao SCA, como aconteceu com o Jerónimo;

- Sempre que, para garantir a realização dos jogos, for necessário contactar outras pessoas, os aspectos acima referidos poderão ser omitidos;

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Grupos de Amigos do SCA quase ganha em Lisboa


A pedido de muitas famílias, e após demoradas negociações com a administração da nossa SAP (Sociedade Anónima Provisória), aqui vai a reportagem do último jogo, assinada pelo Petit dos Pelados!


Jogo entre “Grupo de Amigos do SCA” e Jovens Lisboetas ou Alfacinhas (mas todos descendentes de gente da província).
O grande acontecimento teve lugar no passado dia 24 de Outubro, com a concentração do grupo de atletas a realizar-se no café do Domingos logo pelas 7 am. Neste pequeno momento foram ingeridas, pela maioria dos convocados pelo jovem Ganson várias sandes, superbocks e bagacinhos, o que deu os hidratos de carbono necessários para enfrentar a viagem até à estação de serviço de Palmela.


Pelo meio ainda houve a necessidade de recorrer à tecnologia GPS para definir o percurso a realizar. Como não existiu consenso, o percurso foi feito em linha, pela estrada e “pela ali”.
Zé Telefonias e Jerónimo, talvez por se deslocarem num automóvel topo de gama, gentilmente cedido por Manel Adriano (patriarca do maior “caceteiro” do SCA de todos os tempos), não conseguiram exprimir-se senão em linguagem gestual durante todo o percurso, tal era a forte concentração na táctica, ainda não completamente definida pelo sempre Mister Simões.A velocidade média foi de 70 Km/hora e num percurso com o mínimo de portagens, de forma a sobrar algum para pagar o almoço, que se previa ser de soma avultada.

A entrada por Lisboa, com passagem pela mata de Monsanto, deu para perceber que, a visita de estudo após o jogo seria de fraca afluência, pois os centros turísticos da zona encontravam-se encerrados para limpeza e descanso do pessoal.
À chegada ao estádio, com alguma dificuldade, pois a aglomeração de adeptos e simpatizantes era tal que apenas se conseguiu passar com um carro de cada vez pelo portão, deparámo-nos com um espectacular recinto desportivo, onde já se encontravam em fase de aquecimento os adversários do dia.

Aliás, os simpáticos alfacinhas já se encontravam em estágio desde a madrugada do dia anterior, num hotel de cinco estrelas da zona de Benfica.
Mister Simões foi rapidamente observar o estado do relvado, assim como as dimensões do terrenos de jogo, para poder proceder à execução da melhor táctica, e definir a equipa titular.


Desde logo se previa uma forte pressão ofensiva da nossa equipa, claramente de ataque, a apostar nos dois pés esquerdos de Nuno 45, e na cabeleira forte e encaracolada do representante mais velho da casa da matança.



No meio campo, pouco musculado mas com uma elevada criatividade, alinharam dois maestros do futebol alcaçovense, Paulo Dias e Guerreiro, devidamente escudados pelo velocista Zé da quina e pelo sempre sóbrio Ventanas. Na defesa o incontornável Ganço que encostou a sua ligeireza à elevada estatura da dupla de centrais, Motossera e Palaio, este último a denotar desde logo uma certa tendência para fintar a táctica do mister Simões, talvez devido à vontade de pode ficar com o seu lugar. Na esquerda Quim Mário esteve sempre ao seu nível, colocando-se estrategicamente entre o avançado e o extremo direito da equipa adversária, chegando quase sempre a tempo de os deixar cruzar ou efectuar uma jogada de perigo.





A pressão alta e o carácter ofensivo da nossa equipa durou até que as condições climatéricas começaram a puxar para o lado da equipa da casa, ai pelos 2/3 minutos de jogo.

A estratégia da nossa equipa não permitiu ao adversário enquadrar as suas marcações devidamente, o que provocou a presença dos seus atacantes, quase sempre em maioria, junto da nossa grande área.

Ao minuto 12, o mister Simões dar continuidade à boa prestação da equipa, iniciando uma sequência de substituições, que de certa forma baralharam ainda mais as insuficientes marcações do adversário aos nossos defesas, aparecendo muitas vezes dois e três atacantes para cada elemento das nossas linhas mais atrasadas.

O equilíbrio foi a nota dominante da primeira parte, de onde se destacará mais a forte marcação a que foram submetidos os números 7 de ambas as equipas.

Como prova da nossa inteira adaptação ao terreno e às condições de jogo salienta-se a expressão de um nosso atleta, que ao recepcionar uma bola, com a canela, a conseguiu direccionar para um adversário, ao mesmo tempo que exclamou “Éh lá”.

A finalizar a primeira parte, Motosserra não desperdiçou a oportunidade de beijar a bola, aproveitando um lance de canto a nosso favor. Este gesto resultou numa quase oportunidade de golo.

O intervalo foi passado à sombra, a hidratar os atletas com os vários garrafões de água que ninguém se lembrou de levar.

Após discussão da táctica a seguir para o segundo tempo, Mister Simões decidiu alinhar com a equipa que mais garantias lhe dava, optando por Zé António (Zé da quina e Ventanas) mais 10, o que nos levou a iniciar esta segunda parte com 12 elementos.
Perante este facto, após a equipa adversária renunciar a jogar em desvantagem numérica, os amigos do SCA submeteram-nos a tal pressão atacante, que levou a variadíssimas oportunidades de golo, sendo apenas a mais flagrante concretizada, pelo homem da matança, depois de um ligeiríssimo e imperceptível toque de qualidade, com a mão.

Pelos 20 minutos de jogo, começou a sentir-se um fenómeno, agora conhecido por jet-lag alentejano. A pressão atmosférica indiciando trovoada, aliada à elevada temperatura, percentagem de humidade do ar e estado do relvado, foram factores decisivos para, numa atitude altruísta e denotando grande fair-paly, a nossa equipa ter baixado o ritmo, de forma a deixar o adversário empatar o jogo, pois estavam já a denotar um certo cansaço físico e psicológico.

Continuando na mesma orientação da primeira parte, seguiram-se as substituições para baralhar o adversário, que teve como ponto alto, a saída de Jerónimo, após o melhor período em campo, de onde se destaca um belo passe de calcanhar que quase chegou aos pés do colega Veríssimo. Nesse período, até parecia que a nossa equipa estava a jogar com dois irmãos gémeos no ataque, futebolisticamente falando claro.

O jogo continuou a decorrer com a alta qualidade do costume, havendo até oportunidade de se discutir a ementa do almoço com o adversário. Foi numa destas fases de discussão verbal, que um dos elementos da nossa defesa foi informado que, caso não perdêssemos o jogo, a conta do almoço seria igual ou superior ao almoço da jornada da 1ª mão, em Alcáçovas. Rapidamente resolveu a questão, penteando a bola na direcção do nosso guarda-redes, que por também ter ouvido a conversa estava distraído e deixou entrar o segundo golo adversário.

O terceiro golo surgiu já nos descontos, quando a nossa equipa já se deslocava para os balneários, mas que ainda foi aceite pelo árbitro da partida, que também chegou a alinhar pelos lisboetas.

O almoço foi servido num ambiente de grande camaradagem. Por um lado os lisboetas que haviam vencido as duas mãos da competição e guardado a taça, por outro a nossa equipa que assim conseguiu garantir um bom e económico repasto.

O bacalhau, feijoada e pernil de porco estavam à altura dos intervenientes. Mais uma vez a nossa equipa não conseguiu vencer nas quantidades de comida ingeridas, muito por falta do nosso capitão, que esteve ausente, mas principalmente pela presença do elemento mais esguio dos lisboetas, que teve a possibilidade de encerrar o almoço com várias travessas vazias na sua frente.

De referir que a clientela habitual do restaurante, se habituou de forma natural à nossa presença, tendo debandado rapidamente.



Depois do excelente repasto, seguiu-se a visita social com destino à grande catedral do futebol mundial, o estádio da luz, onde se pôde observar o jogo de futsal entre as duas equipas da segunda circular, através das televisões existentes na catedral da cerveja.




Paulo Dias

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Grupo de Amigos do SCA disputa 2ª mão com equipa de jovens Lisboetas


O grupo de amigos do SCA desloca-se dia 24 de Outubro a Lisboa para disputar a 2ª mão da eliminatória com a equipa de jovens de Lisboa, que em Maio se deslocou a Alcáçovas.
A desvantagem de 2 golos do 1º jogo motiva ainda mais a nossa equipa, que está consciente da sua superioridade em relação ao grupo de miúdos liderados pelo jovem Carlos Maia.
O jogo está agendado para as 11 horas, mais coisa menos coisa. O programa segue com uma “almoçarada” em que o SCA tentará consolar os adversários...
Por fim está proposta uma actividade, a seleccionar de entre as seguintes: a) Visita ao Jardim Zoológico; b) Vista ao Oceanário; c) Visita ao Estádio da Luz; d) Visita a evento multicultural a definir pela organização;
Na equipa do SCA há a destacar a ausência do goleador António Padeirinha, que foi preterido em favor dos outros 4 avançados do plantel, apesar de quase já ter marcado um golo nos últimos 3 jogos.
Zé da Água (um dos gémeos Balboa) e Fiscal (um verdadeiro Pontapé Longo) regressam aos convocados após castigo por estágio não autorizado. A sua titularidade, contudo, será, parece-nos, uma miragem. Joaquim Mário e Jerónimo há muito que agarraram o lugar como os nossos guarda-redes nunca conseguirão agarrar uma bola.
Regressa também Palaio (Promessa Adiada), jogador adaptado a central (como aliás seria em qualquer outra posição em que jogasse), para delírio dos avançados adversários. Este histórico do SCA procura relançar a carreira de jogador, temendo-se que também pretenda um lugar de adjunto (secção de cones e coletes).
Mister Simões estará presente e não deixará de impor a sua filosofia de ataque asfixiante, numa equipa com um plantel riquíssimo em todos os sectores, principalmente quando os jogadores não se esquecem de ir ao jogo.
O todo-o-terreno José Manuel Merca Ganço é o homem a quem cabe a missão de seleccionar, informar e colocar à disposição de Simões os nossos craques em melhor forma.
Vamos a eles!
P.S.: Por decisão unânime, todos os jogadores poderão usar uma braçadeira de capitão, mostrando assim a força do nosso imbatível grupo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Prof. inventou o Quadrado!!!

Numa época difícil para a classe docente portuguesa nem tudo são más noticias. Depois dos Nobel de Egas Moniz e de Saramago, das distinções de Mariza, dos prémios de Figo e Ronaldo será o Futebol a voltar a colocar Portugal nas bocas do mundo. E desta vez através do Professor! Sim porque o Professor acabou de inventar o quadrado.

O quadrado do professor é desenhado pelo próprio e executado por vários tipos de jogadores, em que a única regra é que qualidade não é um requisito fundamental. De qualquer forma, há peças chave no quadrado do Professor:

- Peça tipo 1: Atleta assustado. Com luvas para o caso de entrar em hipotermia com a eficácia do quadrado (quando a bola passa o quadrado defende com os joelhos);

- Peça tipo 2a: Atleta (inflacionado pelas necessidades de facturação do seu clube) de excepção do ponto de vista atlético, capaz de saltar 80 cm sempre que a bola se encontra fora da área e mostrar simpatia pelo adversário quando este está a 3 metros da baliza e bem colocado para rematar.

- Peça tipo 2b: Atleta (inflacionado pelo admiração dos adeptos do futebol sem nexo) velocista, capaz de correr para fora do quadrado vezes sem conta e contribuir decisivamente para o sucesso do adversário quando tenta desempenhar funções na parte de trás.. do quadrado; - Peça tipo

3 - Jogador inadaptado proveniente de grandes potencias do Futebol Europeu (Ex.: Málaga); - Peça tipo

4 - Jogador "português" amante de forró e churrasco que canta o Hino Nacional com pronuncia de Roberto Leal; - Peça tipo

5 - Jogador em forma! Mesmo quando recrutado na Equipa B do campeão de San Marino é sempre fundamental para o quadrado... desde que o Professor não esteja com a corda na garganta...;

Estratégia: Os jogadores desenham um quadrado e vão trocando a bola entre si. Quando os adversários ficam sossegados dentro do quadrado é possível que um dos jogadores, à vez, saia do quadrado em grande correria que só termina quando aparece um grande plano seu na T.V. Quando a equipa adversária quer sair do nosso quadrado o Professor mete mais uma trave no quadrado. Mesmo neste caso, se algum dos nossos jogadores tenta sair da sua linha no quadrado a jogar futebol, é substituído ao intervalo.

Principio de Jogo: Futebol sem Balizas! Posto isto, resta-nos esperar que os amigos dinamarqueses impeçam, pelo menos para já, a coroação do Professor Inventor! Até porque foram deselegantes e saíram do nosso quadrado algumas vezes!

P.S.: Professor, como também me sinto em forma não da para fazer uma perninha no seu quadrado? Vá lá, não seja quadrado!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Condicionar!

Lembram-se de Mário Jardel? Claro! O tal “tosco sortudo” que marca sempre de cabeça ou um incomparável rematador, inseparável amigo do golo. Pois é! Havia sempre dois ângulos de ver Jardel. No fundo, como o próprio golo. Um fabuloso pontapé que ainda tocou no defesa ou a “vaquinha” de um auto-golo são legendas de um mesmo “trailer”.

Sobre Jardel se deliciou também o lugar comum lusitano com o refrão “marca porque lhe as metem lá!”. É certo que Jardel condicionava a sua equipa. Mais certo ainda é que quase sempre a condicionava a ganhar, bastando-lhe somente “bola na área”. Com origem nas faixas ou num apoio próximo jogada para o Super Mário era garantia de sucesso. Porque não interessava de onde vinha mas para onde ia. 4x3x3 ou 4x2x2 era apenas só isso para Jardel.

Por falar em golos, em modelos de jogo e em condicionar”. Sabem quem é Liedson? Um goleador? Correcto! Incansável trabalhador? Certíssimo! Mas Liedson é também um reivindicativo. Exige companhia lado a lado e não alinha com qualquer um. Pede um prodígio táctico versão Derlei e dispensa modelos de umbigo grande tipo Vukcevic. Chega a parecer sindicalista quando os seus movimentos se manifestam junto aos vértices laterais do lego selado de Bento, exigindo adaptação constante das outras peças.

Jardel queria jogo em zona de ultimo toque. Liedson quer tocar varias vezes antes chegar à área dos decisivos.

Jardel jogou pela Canarinha, mas pouco para ter tempo de condicionar. Liedson vai jogar com as nossas Quinas e já começou a “reivindicar”. E Queiroz ouve-o….

Caro Professor, ouça-me mim também, pelo menos uma vez. Se Simão jogar na esquerda do losango coloque Liedson na meia esquerda do ataque. Sim, porque assim marcaremos um golito em transição ofensiva. Sim porque assim Liedson estará a condicionar à Jardel!

Pirlo e outros...

Fui à Luz ver o Milan. O SLB tem ganho, joga bem e então vamos lá numa de “ir à bola”. Não há pressão e pode viver-se a festa.

Ronaldinho está no banco, já não Kaká naquelas bandas e o Nesta não me encanta. Ok, posso então olhar para o jogo sem a mania das análises.

Bom início do Benfica. Pouco depois, atrás de mim, ouço: “O libero do Milan adianta-se muito”. Já tinha dado entretanto pela minha falha. Havia esquecido Pirlo. Imperdoável ou apenas a pouca afeição pelos génios que vivem a técnica carregada pelos genes.

Os meus olhos bateram então não no libero, nem no trinco, mas em Pirlo. Este 10 convertido em 6 engana os desatentos porque começa a jogar junto aos centrais, e confunde os mais clássicos porque não varre à frente da defesa; arruma entre linhas.

Pronto, lá se foi o “joguinho da bola”. Há uma análise para fazer. Comecei a ouvi-lo falar com o jogo. Até o escutei a explicar opções aos companheiros. Uma, duas para Pato. Luisão está bem, agressivo e prático. Não é por ali. Uma, duas, três para Borrielo. Melhor! Há menos pressão do lado de Sidnei e David está sempre em apoio ofensivo. Vamos Borrielo, outra…

Uma, duas, três, quatro… a 40 metros, de primeira… quase sempre! Estou covencido, só há um!

Pelo meio observo: “Leonardo, o Gorducho Gaúcho dava aqui jeito!” Pirlo quer companhia ou apenas partilhar a batuta, porque é uma fase em que todos começam a ficar mais longe dos seus passes.

Andrea Pirlo, vê e escolhe. Pensa e decide. O jogo, boa parte dele, é seu! É Pirlo quem diz onde se joga. E eu rendo-me à sua palestra!